Dicas de Viagens a Lazer, Dicas de Viagens Corporativas

Turismo – o futuro pós-pandemia

O setor de turismo foi que mais sofreu e sofre com as perdas com a pandemia.

O Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), estima que a indústria pode perder cerca de US$ 3,4 trilhões e mais de 1,2 milhões de empregos.

Com o isolamento social, afetando aproximadamente 3,9 bilhões de pessoas, essa medida abalou profundamente o setor.

As previsões atuais estimam que o número de visitantes cairá 53% para as chegadas internacionais e 34% para as chegadas domésticas em 2020.

De acordo com os dados de 2019 da WTTC, o turismo foi responsável por 10,3% do PIB global e sustentou mais de 330 milhões de pessoas.

Durante a pandemia, os governos adotaram medidas para o setor, como flexibilização das restrições, proteção dos colaboradores e os protocolos de segurança.

As principais tendências estão a evolução da demanda, principalmente para os destinos nacionais e de natureza, para os viajantes a saúde e a higiene são fatores importantes.

Os viajantes agora estão procurando destinos mais próximos de casa. Cerca de 58% pretendem fazer uma viagem doméstica em 2020.

Neste novo momento a consciência sobre as boas práticas de saúde e higiene continuam crescendo. Medo de ficar preso em outro país e a questão do isolamento social deverão nortear o comportamento do viajante no curto e médio prazo.

As empresas e os destinos continuarão a se adaptar, oferecendo até mesmo experiências virtuais neste período. Segundo o Fórum Econômico Mundial, 68% da força de trabalho no turismo exigirá requalificação.

Entre os consumidores, aumentou a consciência sobre sustentabilidade social, ambiental e institucional. O consumidor de hoje está mais propenso a comprar de uma cia aérea que adote práticas sustentáveis. Com o impacto desigual da cobvid-19 nas minorias raciais e étnicas, a consciência sobre a justiça social também aumentou.

Para evitar locais populares, o setor deverá promover destinos alternativos e claro, apostar em soluções digitais. Os destinos populares devem integrar as tecnologias para rastrear e melhorar a distribuição de turistas.