Dicas de Viagens Corporativas

Mitos e verdades sobre os protocolos de segurança em voos durante a pandemia

Protocolo segurança voos

Você está retomando o ritmo de viagens de negócios na sua empresa e gostaria de saber mais sobre os protocolos de segurança adotados em voos durante a pandemia?

A verdade é que com tantas informações pipocando na televisão, rádios e notificações de jornais online e na timeline do feed de notícias das redes sociais, pode haver conflito de informações por causa do grande volume de orientações e novas medidas que são sempre sofrendo mudanças.

As fake news, prejudiciais em todos os âmbitos, são ainda mais perigosas quando o assunto é COVID-19. Isto por que, a disseminação de notícias falsas atribuídas a curas caseiras, protocolos falsos ou remédios não comprovados pela ciência podem causar danos fatais. Por isso, acreditamos que a informação correta é uma arma poderosa contra a doença. Pensando em viagens seguras e voos mais tranquilos, preparamos um artigo esclarecendo os mitos e verdades acerca dos protocolos de segurança em voos durante o período de pandemia.

Acompanhe!

O uso de máscaras é obrigatório apenas para pessoas contaminadas ou com sintomas de COVID-19: MITO

O uso e máscaras passou a se tornar obrigatório em locais públicos no início do mês de abril de 2020 para maior controle da doença após estudos que comprovaram menor possibilidade de contágio com o uso do acessório de forma massiva. Em aeroportos, por exemplo, todos precisam estar de máscara. Funcionários de companhias aéreas são obrigados a utilizarem durante todo o expediente os EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual).

Preciso utilizar máscaras cirúrgicas ou de tecido durante todo o voo: VERDADE

O uso obrigatório de máscara por passageiros foi instaurado pelas companhias aéreas em meados de maio por conta do avanço desenfreado da epidemia.

É importante ressaltar que as companhias aéreas não fornecem o acessório, que deve ser providenciado pelo próprio passageiro. São aceitas máscaras cirúrgicas ou confeccionadas em tecido de camada dupla seguindo os parâmetros de confecção descritos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) ou Ministério da Saúde.

A máscara precisa ser trocada a cada duas horas. Logo, se o seu voo é muito longo, leve máscaras reserva e separe um compartimento para armazenar as máscaras usadas. Descarte as de uso único em local adequado tocando apenas nas laterais e lave as mãos após o manuseio.

Passageiros sem máscara podem, inclusive, serem proibidos de voar. Cumpra as regras!

Aviões são os lugares mais propícios para a contaminação por coronavírus por conta da falta de circulação do ar: MITO

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), os aviões comerciais da frota nacional são munidos de um sistema de ar condicionado que se assemelha àqueles usados em centros cirúrgicos. O equipamento alia ar fresco e ar recirculado, que passa por um sistema de filtragem capaz de capturar quase 100% das partículas do ambientem e se renova a cada três minutos. Ainda assim, é preciso permanecer durante todo o voo de máscara para maior segurança.

Álcool líquido e proibido em malas de bordo: VERDADE

O uso do álcool 70% em sua forma líquida é proibido em viagens de avião. O item será barrado no momento do raio x. Caso você queira levar consigo álcool 70%, escolha aqueles em gel (desde que esteja em recipientes de até 500 ml) ou em toalhas humedecidas.

Preciso limpar meu próprio assento, bem como descansos de braço no avião: MITO

Não é necessário que o passageiro limpe seu assento, janela, descanso de braço ou qualquer outra superfície dentro da aeronave. As companhias aéreas estão adotando protocolos sérios de desinfecção entre um itinerário e outro. Após a jornada, o avião recebe um tratamento de limpeza ainda mais rigorosos em seu interior, sobretudo em superfícies de maior contato como mesinhas de refeição, venezianas, botões, telas de monitor, maçanetas de banheiro, entre outros. Caso o passageiro ainda se sinta inseguro quanto a limpeza do ambiente, solicite ajuda do comissário.

O Serviço de Bordo sofreu alterações: VERDADE

Como a epidemia inspira muitos cuidados, as companhias aéreas, no geral, modificaram os seus serviços de bordo. Não há uma legislação que obrigue todas a suspenção ou a modificação deste serviço, mas muitas companhias optaram por modificarem seus cardápios de acordo com cada destino, tempo de voo e classe. Algumas delas optaram por servir apenas snacks sem bebidas para voos nacionais para diminuir o contato entre tripulação e passageiros. Em voos mais longos, os cardápios estão mais enxutos, e os pratos serão servidos em embalagens lacradas. Bebidas em garrafas deram lugar a recipientes individuais. Vale dizer que não é uma regra.

Não posso levar nenhum alimento para consumir a bordo: MITO

As empresas aéreas entendem que não há grandes problemas em um passageiro levar um alimento e consumi-lo durante o voo. Em caso de necessidade, não haverá nenhuma medida que proíba que passageiros comam o que trouxeram. No entanto, a tripulação poderá intervir caso julguem necessário.

Preciso apresentar teste de saúde para embarcar: DEPENDE

Alguns países que já abriram suas fronteiras para brasileiros podem exigir que passageiros apresentem o teste negativo de RT-PCR antes do embarque ou no desembarque. Alguns lugares no Brasil que apresentam maior fragilidade em seu sistema de saúde também podem fazer a medida valer.

Há ainda casos em que a própria companhia oferece o teste. Com tantas possibilidades, o mais importante é se informar sobre os protocolos adotados para o seu destino de forma individual.

Sentar mais próximo da janela me deixa mais protegido: MITO

Não há nada que comprove que os assentos mais próximos ao corredor deixam passageiros mais vulneráveis ou os da janela mais protegidos. O ar circula de maneira igual em todas as áreas da aeronave, e o filtro HEPA assegura a filtragem do ar de maneira precisa a cada três minutos.

A temperatura da cabine não influencia na propagação do vírus: VERDADE

O controle de temperatura é realizado na cabine de comando. Mais frias ou menos frias, a temperatura não é um fator preocupante quando falamos de COVID-19. Os passageiros podem comunicar a tripulação caso se sintam desconfortáveis quanto a temperatura.