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Delta registra receitas 40% mais altas em março

A Delta vem mostrando sinais animadores de recuperação, um ano após o início da pandemia. O mês de março está mostrando um forte impulso nas reservas da companhia aérea, com uma melhora constante nas vendas líquidas em dinheiro em relação ao ano passado e receitas de primeira linha cerca de 40% mais altas do que em fevereiro.

À medida em que a confiança do consumidor avança, a aérea acertará dívidas e acelerará as contribuições voluntárias para seus planos de pensão, incluindo um pagamento de US$ 1 bilhão para pensões durante o trimestre de junho. Isso reduzirá os custos anuais com juros em cerca de US$ 110 milhões e as despesas com pensões em torno de US$ 90 milhões. A empresa também planeja começar a pagar à vista pelas aeronaves que receberá no segundo trimestre.

A queima média diária de caixa neste primeiro trimestre deve ser de US$ 12 milhões a US$ 14 milhões, próximo à média que era inicialmente esperada. A companhia terminará o período com queima de caixa, no mês de março, perto do ponto de equilíbrio.

Segundo o CEO, Ed Bastian, a Delta está no caminho para atingir uma queima de caixa neutra na primavera do Hemisfério Norte, com uma recuperação sustentada no segundo semestre de 2021 e um retorno à lucratividade no trimestre de setembro.

“Para o mês de março, esperamos que nossas receitas de primeira linha sejam cerca de 40% mais altas do que vimos em fevereiro, o que é um grande avanço. Sempre espera um aumento significativo de fevereiro a março, por isso é bom ver algo da sazonalidade tradicional começando a aparecer. Historicamente, a variação na sazonalidade tem estado numa faixa média de 30%, então obter um aumento de 40% de fevereiro para março é bom”, diz Bastian.

Além disso, no início de março, as compras digitais foram 70% restauradas aos níveis de 2019, representando quase 15 pontos a mais em relação a dezembro. Este índice é bastante diferente de qualquer outro ponto da aérea na pandemia, com mais reservas feitas com antecedência começando a ser feitas agora.

A janela de antecedência da maioria das reservas de voo ficou entre seis e 14 dias no decorrer do período. Já as solicitações que ultrapassam 60 dias estão quase estáveis em relação aos níveis de 2019, apenas alguns pontos abaixo.

“Nosso bloqueio de poltronas intermediárias segue em vigor e isso vai ser uma ferramenta bastante poderosa. Se conseguimos atingir o ponto de equilíbrio no mês de março com mais de 30% das nossas poltronas disponíveis não sendo vendidas, pense em como será à medida em que a demanda continua a retornar e conforme liberarmos tais assentos no futuro. Isso será uma alavanca incrivelmente forte para nós, com um custo mínimo para abrir esses assentos”, afirma o presidente da companhia, Glen Hauenstein.

 

Fonte: www.panrotas.com.br